sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Por acaso eu fui a luta...

Cada dia que passa gosto mais dos Engenheiros do Hawai, parece que Humbertinho escreve as músicas para mim e com exclusividade, pois tem muito haver comigo!
América - Parte I - A vida não estava boa... uma insatisfação no ar... uma nuvem negra rondando minha áurea branca. O coração? Também sofria.
Perguntei, questionei, pedi, implorei, chorei. Não adiantou, tinha que ir. E fui.
Eu quis pagar pra ver.
Enfrentei o desconhecido, nem a língua eu sabia falar.
Uns pensaram que eu estava ficando doida.
Outros diziam "nossa, que coragem!"
Hoje eu digo, não sou doida, e nem tenho tanta coragem assim, a vida é feita de necessidades, e naquele momento era disso que eu precisava.
Viajar 20 horas, escala, aeroporto, bagagem pra lá, bagagem pra cá, documentos por favor... interrogatório.. medo, insegurança, mais espera, e finalmente cheguei no lugar que seria minha casa por uns meses a princípio... que susto.
Paredes brancas, num quarto cinza. Ai, meu deus o que eu fui fazer. Sim, essa frase passou por minha cabeça, uma única vez, e nunca mais.
Trabalhava 10 horas por dia, feliz, lavava privada cantando, porque tinha a minha liberdade, e não existe nada melhor que isso, acreditem não existe!
Nunca vou esquecer o dia, que depois de trabalhar durante a noite toda de driver, eu voltando pra casa, na minha "motinha" debaixo de uma chuva de cegar, e cantando na maior altura "não vim até aqui pra desistir agora... se depender de mim eu vou até o fim..." rsrs...
Felicidade é estado de espírito, isso eu comprovei lá... eu finalmente havia saído do casulo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

São Paulo 1 x 0 Palmeiras

É impressionante a fé dos torcedores por futebol.
Sou palmeirense, sim, mas não me pergunte o nome de nenhum jogador do meu time, por favor.
Quer dizer, tem um tal de Edmundo (que já foi conhecido por Animal), ta vendo, pelo menos sei um!
Mas, o que significa dizer “sou palmeirense”ou “sou são-paulino? ?
Significa correr atrás do time onde quer que ele esteja?
Ou ainda gastar todo o salário para viajar até a final do campeonato, lá na Conchinchina?
Outros diriam que para ser “de tal time”, a pessoa tenha ao menos que saber o nome dos titulares e dos reservas, sem esquecer os goleiros (sim meninas, são dois...).
Já para algumas pessoas o futebol é tão desnecessário, que passa despercebido quase que durante a vida toda, digo quase por causa da Copa do Mundo (que dessa vez não foi nossa).
Em época de Copa do Mundo, todos os brasileiros são mais brasileiros, de uma hora para outra surge o civismo e o respeito à bandeira, e nada é mais importante que a Pátria Amada Brasil.
Passada a euforia da Copa do Mundo, e principalmente quando a Taça não é nossa, tudo volta ao normal, voltar ao expediente, cumprir a agenda, conquistar o pão de cada dia, e o futebol fica adormecido por mais quatro anos para a maioria das pessoas.
Mas, o que me encanta mesmo, é essa minoria de corações fanáticos, que discutem futebol como se fosse um assunto sério, e não um simples esporte, e se você se deixar levar por eles irá perceber o quão bom é esquecer os problemas sérios da vida e apenas discutir se estava “impedido” ou não!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Por amor às causas perdidas....

Domigo, mamãe me mandou embora de casa. (again...)A vida é interessante, não é?
Quando a gente pensa que não pode piorar, acontece alguma coisa e vem comprovar a Lei de Murphy (esse Murphy é muito meu amigo).
Sim, porque é mais fácil tocar o filho pra fora, do que resolver o problema, que neste caso não foi minha culpa.
Mas, como o título sugere, eu amo causas perdidas, e se não for nessa vida, será na outra, mas um dia a gente resolve tudo!