segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Desânimo...

Nossa... que desânimo!
Faz tempo desde a última postagem, e sempre entro aqui, olho o texto, a foto, tudo igual, nem os comentários aumentam, e não vem nada a minha cabeça para postar.

As vezes a vida fica assim, né, sem "acontecimentos" que mereçam ser escritos, divulgados, lembrados...

Deve ser o calor, que calor!

Como eu sofro no calor, as pessoas ficam grudentas, fedidas, se abanando em vão, pois até o ar é quente, o rosto fica brilhando, a maquiagem derrete, se forma uma "pizza" no suvaco dos mais encalorados, e eu sou obrigada a prender os cabelos com palito, justo eu que adoro meu cabelo solto...

Se estou de saia, quando me levanto a cadeira está molhada, que constrangedor, não há nada pior que suar nas pernas... aquela gota de suor indesejada que escorre entre as pernas... eca!

Não há água que baste para matar a sede.

Não há chuveiro que refresque o calor.

Não há picolé que suavize esse sofrimento.

Sim, para mim é um sofrimento, porque calor só é bom, na praia ou no clube.

Na praia, ou no clube não... lá sim é uma delícia, lá a gente reza a noite pra fazer calor no outro dia, porque calor combina com Férias, água de coco geladinha, com picolé, com raspadinha, com refrigerante congelante, e para os que gostam com uma cerveja super gelada.

E como sou pobre mortal, que preciso trabalhar, no ecsritório, de terninho, salto alto, e atrás de uma mesa cheia de papéis, o calor é terrível.

Dá desânimo de escrever, de andar na rua, de fazer exercício, de limpar a casa, de trabalhar, de comer e até de namorar.

Ataca meu mau humor, igual a TPM (ou pior)!

Saudade do frio de outrora, cachecol, poncho, chocolate quente, cobertor... humm...


Carolina é uma menina, que ao contrário da maioria, detesta o calor, fica mau humorada e não vê a hora de chegar o inverno... ai, mas vai demorar tanto...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O mundo gira...


Vou contar aqui um "causo", é história verídica, vivida e acontecida com um ente querido meu.

Ele tinha 7 anos de idade, e vivia feliz a brincar na fazenda onde morava.

Seus pais eram os administradores daquela enorme propriedade, que possuía muitos pés de café.

Só que alguma coisa aconteceu, que na época ele não entendeu. E mesmo sem entender, teve que sua vida mudar. As trouxinhas no lombo, e todos arriba no carro de boi.

Uma estrada de terra pela frente, com poeira, buraco, mosquito e carrapato.

Como era longe essa nova casa!

Uma breve parada no riacho, e foi lá que aconteceu o diacho! Um barulho," pum", seco como um tiro, ave maria foi um tiro! Pelas costas acertou em cheio.

O sangue escorria no peito, o olhar ficou morteiro, e com o filho no colo foi deixando essa vida.

Todos tiveram certeza que o tiro certeiro foi disparado por alguém que fora mandado. Foi na mira, um único tiro ceifou a vida da pobre senhora, não precisava disso, afinal já estava na estrada, indo para longe de sua perdição.

A criança de sete anos cresceu de lá pra cá e daqui pra lá, já que era o caçula e estava órfão.

Vinte anos se passaram e ele virou barbeiro.

um belo dia quem aparece para fazer barba e cabelo?

Ele, o capanga que matou sua mãe...

A navalha cortando-lhe os pêlos do rosto, com a sutileza de quem aguardara aquele momento por vinte anos...

Creme, tesoura, bigode, barba completa, feita com esmero e ódio ao mesmo tempo.

Ele tinha a chance de sua vida nas mãos, a chance de vingar a morte da própria mãe... seria tão fácil, a navalha era afiada... e ele espera por tantos anos ver a justiça ser feita, e a possibilidade disso acontecer naquele momento lhe deixava nervoso.

Enquanto raspava-lhe os pêlos, pensava no que poderia ter vivido com sua mãezinha, e que aquele desgraçado havia privado.

Ele sabia quem o desgraçado era, mas o infeliz não sabia que aquele barbeiro era o garoto de 7 anos que ele teve que desviar a mira, para que a bala acertasse somente a mulher.

Respirou fundo, engoliu seco, pensou na mulher grávida em casa... secou o rosto e recebeu seu pagamento, e o infeliz se foi.

Algum tempo depois soube que o tal havia se acabado na bebida e vivia como mendigo na cidade. O pobre faleceu sem lenço nem documento, só não foi enterrado como indigente, porque o órfão, agora já adulto lhe pagou o caixão, lhe deu enterro e até um vaso de flor.

A vida dá voltas, e a gente nunca sabe o que ou quem vai encontrar numa dessas voltas. Mas o importante é agir sempre com sabedoria.

O órfão dessa história é meu vovô Geraldo Pinto, que há dez anos desencarnou, deixando como exemplo suas boas obras, (essa foi somente uma!)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A vida é tão rara...


Tem dias que uma música consegue exprimir todo o nosso sentimento...
assim sutil, singelo e verdadeiro.

"Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára!...A vida é tão rara!"

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Finalmente... noiva!


Salgadinhos R$ 60,0


Decoração R$ 50,00


Champagne R$ 110,00


Ter o discurso mais lindo de noivado: Não tem preço!